Uma a cada 650
crianças brasileiras apresenta fissura labiopalatal;
assunto será tema de
tradicional curso teórico-prático em Lajeado
O IV Curso
Teórico-Prático de Fissuras labiopalatais é uma promoção da Fundef e será de 10
a 12 de maio
O evento é tradicional
no país e tem como diferenciais os seus convidados e as aulas
práticas
Uma a cada 650 crianças
que nascem no Brasil apresenta fissura labiopalatal. O problema é congênito e
está entre as anomalias mais frequentes na primeira infância. Ainda assim,
faltam especialistas capacitados a oferecer o acompanhamento devido a estes
bebês. Com o objetivo de atuar na capacitação da equipe multiprofissional que
trabalha na área, surgiu o Curso Teórico-Prático de Fissuras Labiopalatais,
promovido pela Fundef, em Lajeado (RS) e que este ano será de 10 a 12 de maio.
Mais informações: www.cursofissuras.com
O Curso Teórico-Prático
de Fissuras Labiopalatais entra em sua quarta edição e é uma tradição no país,
porque apresenta como diferenciais a qualificação dos seus palestrantes, bem
como o fato de propiciar o envolvimento com aulas práticas aos participantes.
Para tanto, será realizado em dois locais: no Hospital Bruno Born e na Clínica
Dr. Wilson Dewes. A clínica leva o nome de um médico conceituado da região e
formador de cirurgiões, que além de palestrante será o presidente de honra do
evento.
São convidados
especiais, ainda, o professor Diógenes Laércio Rocha, o Dr. Rogério Belle de
Oliveira, a fonoaudióloga Midori Hanayama e o Dr. Fabrício Valarelli. Todos, em
suas respectivas áreas, têm profundo envolvimento com o paciente portador de
fissura labiopalatal. Os organizadores são os Drs. Kleber Seabra e Marco Aurélio
Lopes Gamborgi.
Ambos informam que é
intenção orientar e estimular colegas de todos os níveis na abordagem e no
manejo dos pacientes portadores de fissuras labiopalatais, razão pela qual o
curso incluirá em sua programação aperfeiçoamentos e aprendizados que permitirão
incrementá-lo num sentido verdadeiramente interdisciplinar.
O que são
Fissuras labiopalatais
ocorrem no início da gravidez, no período embrionário do feto, logo nas
primeiras semanas. Podem aparecer no lábio ou se prolongar até a gengiva e se
formam até a 8ª semana de gestação. Já as fissuras de palato são formadas até a
12ª semana. As fissuras isoladas de lábio são mais comuns em meninos, enquanto
que a de palato isolada são mais frequentes em meninas. Uma combinação de
fatores genéticos, relacionados à hereditariedade familiar, e fatores ambientais
podem contribuir para a formação das fissuras labiopalatais.
O diagnóstico da
anomalia é feito, geralmente, durante a gestação, por meio de exame de ultrassom
no pré-natal por volta de 18 semanas de gravidez (entre o 4º e 5º mês de
gestação), que a fenda poderá ser visualizada e diagnóstico apresentado à
família. Em alguns casos, também poderá ser facilmente diagnosticada no
nascimento por meio do exame clínico do recém-nascido. Feito o diagnóstico, a
família recebe aconselhamento e é encaminhada para acompanhamento em um centro
especializado.
O quadro clínico das
fissuras labiopalatais é bem variado, desde uma forma leve como um entalhe no
vermelhão do lábio até tipos de fendas bem complexas como as que acometem o
lábio e o palato, com o comprometimento da estética, dentição, audição e fala. O
tratamento, feito por equipe multidisciplinar, deve começar o mais cedo
possível. O processo inclui a prevenção de distúrbios da fala em bebês, que é
feito com os pais antes da cirurgia para a correção da fenda palatina, além de
orientações quanto ao desenvolvimento da alimentação do bebê.
Jorge Javorski - Assessoria de
Comunicação
Não imaginava que houvesse tantas crianças com esse problema de fissuras labiopalatais.
ResponderExcluirHá relativamente pouco tempo fiz um trabalho, escrito, que em "obrigou" a recolher informação acerca do assunto. Fiquei, por isso, sabendo que a única solução é a cirurgia.
Gostei de ler.
Votos de uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS